Você é um Vaso Escolhido!

Você é um Vaso Escolhido!
"Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome" (Atos 9: 15 - 16).

Quando falamos em missões não podemos esquecer do homem que compreendeu claramente a essência do chamado missionário da igreja. O apóstolo Paulo nos exorta a deixarmos de lado as coisas que não produzem resultados espirituais e nos levantarmos para anunciar as Boas Novas de Salvação. O nosso compromisso como Igreja é de sair pelo mundo e pregar o Evangelho.

Para isso, Deus nos comissionou e demonstrou essa preocupação através dos mártires do passado que prepararam o caminho com as suas próprias vidas, que foram derramadas em adoração a Deus nas nações para que eu e você estivéssemos aqui hoje.

O sangue desses desbravadores produziram sementes que, ao serem jogadas no chão, frutificaram e trouxeram para Deus homens e mulheres de várias partes do mundo. Um dos mais famosos missionários morávios, conhecido como “o Eliot do Ocidente”, foi David Zeisberger. Desde 1735, ele trabalhou 62 anos entre as tribos Huron e outras, na América.

Numa determinada ocasião, depois de ter pregado sobre Isaías 64:8: "Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso pai, nós somos o barro, e tu és o nosso oleiro; e todos nós obras das tuas mãos". Era manhã de domingo, em Agosto de 1781, a Igreja e suas dependências foram invadidas por bandos de salteadores indígenas e nos incêndios que se seguiram, Zeisberger perdeu todos os seus manuscritos das traduções das Escrituras, hinos e anotações extensas sobre as línguas dos índios. Mas, Zeisberger abaixou a cabeça em mansa submissão diante da providência soberana de Deus e reiniciou seu trabalho que levaria anos novamente.

Que exemplo de dedicação para com a Obra Missionária.

Deus nos chama para assumirmos como Igreja esse tipo de compromisso com o Reino. Ir para fazer diferença, mesmo que esta seja notada pelas pessoas anos, ou quem sabe, décadas depois da nossa morte.