Jejum Bíblico

Jejum Bíblico ( Mt. 6.16 )
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão”.

Na Bíblia, jejuar refere-se a abstenção de alimentos por motivos espirituais. Embora o jejum apareça freqüentemente vinculado à oração, ele por si só deve ser considerado uma pratica de proveito espiritual. Na realidade, o jejum bíblico pode ser chamado de “oração sem palavras”.

Há três formas principais de jejum, visto na Bíblia:

1. Jejum normal – a abstenção de todos os alimentos sólidos ou líquidos, mas não de água.

2. Jejum absoluto – A Abstenção tanto de alimento como de água;
(Ester 4:16) - Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.
(Atos 9:9) - E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
Normalmente este tipo de jejum não deve ir além de três dias, pois a partir daí o organismo se desidrata, o que é muito nocivo a saúde. Moisés e Elias fizeram jejum absoluto por 40 dias, mas sob condições sobrenaturais ( Dt. 9.9, 18; Ex. 34.28; I Rs. 19.8 ).

3. O jejum parcial – Uma restrição alimentar, e não uma abstenção total dos alimentos ( Dn. 10.3 ).
O próprio Cristo praticava a disciplina do jejum e ensinava que a mesma devia fazer parte da vida consagrada do cristão ( Mt. 6.16 ). Além de ser um ato de preparação para a sua volta ( At. 13.2,3, 14.23, 27.33 ).
Fica claro que Jesus esperava que os crentes jejuassem depois da sua partida.

O jejum nesta era é portanto: Um sinal de anseio do crente pela volta do seu Senhor, uma preparação para sua volta, um pesar por sua ausência e um sinal de tristeza pelo pecado e decadência do mundo.